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(Foto por Minutohm) |
1985, Rio de Janeiro, 20
anos de ditadura. Pressão, conformismo, censura, autoritarismo e muitas outras
palavras caberiam aqui para definir esse período que atingiu a tudo e
a todos.
O país estava perto da
democracia, e quanto mais ideias surgissem para aumentar essa possibilidade,
mais o povo tinha esperanças. Até que Roberto Medina, empresário e
publicitário, criou um evento que transparecesse a liberdade da democracia e
que reunisse artistas na cidade carioca, eis que surge o Rock in Rio.
Artistas como: Queen, Iron Maiden,
Scorpions, ACDC e Ozzy Osbourne participaram do evento que levou mais de 1,3
milhões de pessoas em Jacarepaguá durante seus 10 dias de Rock in Rio. O evento
foi e continua sendo um sucesso, mas, houveram grandes mudanças. O Rock in Rio conseguiu chamar atenção
do mundo, sendo importado por diversos países, como uma marca. Para ser um dos
maiores festivais de música, ele trabalha a mídia e repercute inicialmente na
Europa, passando por Lisboa,
Madrid e Vegas. Dando espaço para outros estilos musicais, causando críticas.
Para melhor compreensão sobre
esse sucesso que atingiu outros países, a Teoria do Agendamento, segundo Donald
Shaw (2007, p. 146): “[...] valoriza
determinada informação e descarta outra frente às inúmeras divulgadas pelos
diversos veículos de comunicação [...]”
Sendo um importante evento para a
mídia mundial e para a música, todos os grandes nomes também contribuem para
maior repercussão deste festival. Causando o “agendamento” global do Rock in
Rio.
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